quinta-feira, 6 de março de 2014

Discrepância Políticos têm penas menores que operadores do mensalão.
No esquema montado para a compra de votos, segundo definição do Supremo Tribunal Federal (STF), o processo do mensalão atribuiu sentenças mais pesadas aos operadores e financiadores do que aos políticos envolvidos, escreve o Estadão.
O diário avança com o exemplo da ex-diretora da SMPB, Simone Vasconcelos, que foi condenada a uma pena equivalente à de José Dirceu e José Genoino, juntas. O total de penas atribuídas a grupo de políticos envolvidos somou 231 meses de prisão. Cristiano Paz, ex-sócio do operador principal do esquema, Marcos Valério, apanhou sozinho 284 meses.

Os advogados que estão estudando as discrepância entre atribuição de penas destacam também a diferença de sentenças impostas aos ex-deputados Genoino, Valdemar Costa Neto, Pedro Henry e João Paulo Cunha que, somados, ficaram com 348 meses de prisão e a pena imposta aos ex-diretores do Banco Rural, Kátia Rebello e José Roberto Salgado que,acusados de financiamento, receberam um total de 346 meses.

Para o Ministério Público, a discrepância se deve à dificuldade de ligar alguns crimes ao chamado núcleo políticos do mensalão, em acusações que implicam penas mais altas. Todos os condenados estão já cumprindo as penas impostas.

A decisão para separar operadores e políticos, no decorrer do julgamento, foi do procurador-geral da República que denunciou o caso, em 2006, Antonio Fernando Souza.

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