terça-feira, 17 de junho de 2014

Socialista; ser ou não ser, ex a questão!
"Você pode ensinar seu filho sobre como funciona o estado de uma maneira fácil. Ofereça a ele $10 para lavar o carro. Quando ele tiver terminado dê-lhe apenas $5 e diga que os outros $5 ficaram como impostos. Dê $1 para o irmão mais novo e diga a seu filho que isso é "justiça social". E diga que você, o governo, precisa dos $4 restantes para cobrir os custos desse "trabalho" de redistribuir o dinheiro. Quando ele chorar e disser que isso é injusto, diga-lhe que ele está sendo "egoísta" e "ganancioso"". --- Joseph Sobran, jornalista e escritor americano.

A criança da parábola acima se revolta porque sabe que há algo errado. No mundo dos adultos civilizados, essa atitude recebeu o nome de ESTELIONATO. E aonde começou o nosso grande estelionato nacional? Vejamos:

"São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição." --- Art. 6º da Constituição da República, 1988.

Agentes do Estado concebem esses direitos como devendo estar disponíveis para qualquer pessoa e ficarão à vontade para obter os recursos que financiarão esta fábula por intermédio dos impostos. Também não sentirão nenhuma vergonha em cobrar sua comissão de agentes da "justiça social". E qual o resultado disso?

"Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber."

O Estado não pode dar para alguém aquilo que antes não tenha tirado de outro alguém. Sendo assim, quanto mais se tributa quem produz, este se sentirá menos incentivado a produzir e, por outro lado, quanto mais se beneficia quem menos produz, menos incentivo terá para produzir. Esse fenômeno, tipicamente humano, acontece por um motivo:

"Serem humanos respondem a incentivos e punições." --- Steven Levitt & Stephen Dubner, em Freakonomics.

Mas, a despeito disso, nossos políticos refletem o senso comum da sociedade:

"[Benefício social] não é um presente, é um direito!"--- Dilma Roussef, presidente do Brasil, ao ser vaiada em cerimônia de inauguração em Goiás. Grifo meu para contextualização.

Isso mostra a profunda crença da nossa população no Estado provedor. Mas o que é o Estado?

"Estado é a grande ficção através da qual todos se esforçam para viver às custas dos demais". --- Fréderic Bastiat, economista e jornalista francês.

E quanto tempo isso dura?

“O Estado socialista só dura até acabar o dinheiro dos outros.” --- Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990.

Em resumo, foi prometido o impossível, um mundo de "qualidade, universal e gratuito", como diz o texto constitucional. Só resta agora chorar e protestar pelo fato de que a realidade não se curva diante de nossas paixões:

"Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. " --- texto atribuído a Adrian Rogers, teólogo estadunidense.

"Todos querem viver às custas do Estado. Esquecem que o Estado vive às custas de todos." --- Fréderic Bastiat

No entanto, se acredita que ainda é possível esse admirável mundo novo. Siga em frente. Peça, como solução para os problemas que o próprio Estado gerou, dar mais poder ainda ao Estado sobre sua vida. Não contente em entregar sua liberdade, torne-se totalmente dependente. Acredite que o Estado tem o dever cuidar de você do berço ao túmulo. E passe essa cultura para os seus filhos.

Mas não estranhe ao ver os seus filhos totalmente incapazes de cuidarem de si mesmos e vencerem os desafios da vida. E, fracassando com seus filhos, não se espante ao você ver os seus netos destruindo o mundo por acreditar que é obrigação do Estado, e um direito dele, que outra pessoa seja obrigada a limpar as nádegas dele cada vez que ele for ao banheiro.

Temos os políticos que merecemos, pois os mesmos saem do berço da sociedade que os elegem para que estes venham representá-los.

Suas conduções e ações são direta ou indiretamente referendadas, inclusive por aqueles que se omitem.

As inversões de valores e entendimentos chegam a níveis já mais imagináveis em uma sociedade tida como superior dentre as outras espécies viventes em um planeta. O certo passa ser o errado e o errado passa a ser o certo, dependendo da argumentação que sempre leva em conta os interesses de um grupo minoritário em detrimento a coletividade.

Ficamos horrorizados com algumas questões que vem ocorrendo na atualidade; se continuar assim a tendência será piorar e sentiremos falta do tempo atual.    

Saudações socioambientais

Gilvoneick de Souza

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